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O SONHO DO NACIONAL

quarta-feira, 30 de julho de 2014


O Internacional empilhou títulos provincianos e internacionais nos últimos anos. Depois de um quase rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2002, com a reformulação do clube após Fernando Carvalho assumir a presidência, o time voltou a tornar-se competitivo e figurar entre os grandes clubes brasileiros, sempre iniciando a temporada de forma agressiva e intimidadora, mas perdendo o ritmo e batendo na trave ano após ano no cenário nacional.

Em 2005, depois de um Brasileirão conturbado, o time ficou novamente no quase, sendo vice-campeão, logo atrás do Corinthians. Não foi surpresa para ninguém quando, no ano seguinte, o Inter retomou a temporada brigando por títulos. Depois de um campeonato gaucho perdido para o maior rival, os colorados concentraram-se na Libertadores, sagrando-se campeões da mesma e, ainda no mesmo ano, do Mundial Interclubes, disputado no Japão. No brasileirão, mais um quase. Vice-campeão, perdendo para o São Paulo.

O lado vermelho do Rio Grande do Sul, ao contrário dos azuis, viu seu time ganhar tudo nos últimos anos. Todos os campeonatos e torneios eram disputados com garra, acabando com o time sempre erguendo taças ou levemente batendo no travessão. Em 2010, mais uma Libertadores ganha, porém, dessa vez, com um posterior vexame mundial diante do Mazembe, na semifinal do Mundial de Clubes em Dubai. A nação colorada se abalou, mas não fraquejou, continuou figurando entre os grandes e ganhando ao menos o ruralito todo ano. O que mais poderiam querer os colorados, então? Fácil, nós queremos o nacional.
A ultima vez que o Inter levantou uma taça a nível nacional foi em 1992, quando muitos de nós nem éramos nascidos. Desde então, muitos “quase”, mas nenhum título. Nota-se o desejo dos colorados de que isso ocorra até mesmo nos cânticos entoados no Gigante da Beira-Rio, que sempre reforçam o quanto conquistar um Brasileirão seria importante. O título de 1992, importante citar, foi a Copa do Brasil. O Campeonato Brasileiro não tem o Inter como campeão há mais tempo, exatos 35 anos, alias, o que movimenta e muito o imaginário colorado.
Este ano estamos novamente disputando a Copa do Brasil, com chances de título, sendo portadores também, até o momento, do 4º lugar no nacional, ganhando todos os jogos disputados na nossa casa recém reformada e recente palco da Copa do Mundo, onde, por sinal, jogou a campeã Alemanha. Talvez esse aroma campeão afete positivamente nossa equipe, empurrando o time para o título, a fim de sair do quase e encher de novos ares os pulmões colorados que gritam sem parar dentro do nosso estádio.

“Vamos ser campeões do Brasileiro, reconquistar o mundo inteiro, porque nós vamos te apoiar”.

Hoje é dia de um novo confronto pela Copa do Brasil no Gigante, contra o Ceará, que lidera a série B isoladamente, com uma campanha respeitável. Eles chegam ao sul querendo surpreender a equipe gaucha, que toma cuidado para não se deixar enganar com o status de favorita, até porque, historicamente, os cearenses estão na frente, vencendo quatro dos 12 confrontos contra cinco empates e três vitórias coloradas. Em 1994, inclusive, os nordestinos foram os responsáveis pela eliminação colorada na mesma competição, o que só aumenta a sede de vitória dos vermelhos, que na partida de hoje ainda contarão com ingressos a preços reduzidos, afim de obter um estádio lotado de apaixonados entoando a plenos pulmões os principais cânticos da torcida do clube da Beira Rio.Esperamos, acima de tudo, que seja um grande jogo. Vencer o Ceará é o primeiro passo para a concretização de um sonho de muitos, pois só assim poderemos avançar rumo ao título de um nacional que tanto almejamos, e que em breve poderá ser visualizado no nosso hall de troféus. Além de tudo, hoje completam-se exatos 6 anos que Andrés D'Alessandro veste nosso Manto Sagrado, certamente ele comemorá em grande estilo diante da nossa torcida, assinando mais um gol na história colorada


Élson e Célio Silva vibram com a conquista da Copa do Brasil de 1992. Foto: Divulgação / SC Internacional



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